domingo, 26 de junho de 2011

(em construção)

Meus pensamentos dispersam minha mente do meu foco principal: agir. E então, a imaginação se afoga em minhas lágrimas salgadas demais, ou desperdiçadas demais, e pede socorro. Enfim, seus suspiros me fazem sonhar com os meus próprios suspiros, e então, sorrir, me perder em sorrisos. In, e felizmente, o amor entra. Não, não bate, mas sim, faz bater. Girar, sonhar, gritar, pular, lutar. O amor entra, e faz vencer. O amor é o único que faz vencer. Não espero que se sinta o que eu sinto, não espero que se despreze o que eu desprezo. Apenas espero que se espere por nós, de braços abertos, o suficiente para abraçar o sol quando ele vier queimar seus olhos. É tudo tão claramente vago, vagamente claro. O peso do ser vagueia em minha mente, vagueia, voa, evacua, e volta, trazendo o desejo do pensar. Claro, você é, ser. Você é outro ser. Ou não. Não. Escuro, invisível, inexpressivo, inexperiente, inexistente, inexistência  Pois é, nem dela própria eu tenho certeza. Imagine, quando você fecha os olhos, nada mais existe. O mundo se fecha junto com você, e quando você abre, ele ri, e finge ser real. E então, você passa a ter medo do escuro. Medo de viver num mundo inventado. De crescer e ver que a fantasia não mais conforta, mas desencanta por não ser a verdade. E seu medo e você se contradizem, contrapõe-se. Medo infantil que ressurge diferente por não ser mais um medo infantil. 

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