Não era um monstro verde, nem um lobo mau, nem uma velha bruxa, nem bonecos de cera, nem olhares maldosos, nem ameaças, nem uma perda, nem uma briga, nem o mar te levando embora, nem uma noite gelada sem ninguém para amar, nem o bicho papão, nem sangue, nem um filme de terror, nem lágrimas de mãe, nem um tiro, nem a solidão.
Pior, era um banco feio, com uma divisória bem no meio, que partiu meu coração em dois, pois se não partisse, ele não poderia se deitar.